é anestésica a garganta que come a idade do tempo.
sinto-me como o tempo.
sónico e invisível nos espaços entre o fogo.
sinto-me e
subo
o elevador
sabotado
pelo preto mais branco
da lembrança.
temporizo-me como o senso do ar estimula a onda
e cronometro-me como a eficiência dum músculo.
quando não me perguntam sei
o tempo pelo vácuo.
deito fora todos os relógios
sinto.
como bem o tempo.
e ando.
Gavine Rubro.célula.rubra. (2011)
Reloj muerto
me siento como el tiempo.
es anestésica la garganta que come la edad del tiempo.
me siento como el tiempo.
sónico e invisible en los espacios entre el fuego.
me siento y
subo
el ascensor
saboteado
por el negro más blanco
del recuerdo.
me temporizo como el sentido del aire estimula a la ola
y me cronometro como la eficiencia de un músculo.
cuando no me perguntan sé
el tiempo por el vacío.
desecho todos los relojes
siento.
como bien el tiempo.
y ando.
2 comentários:
Olá
mais uma excelente escolha e as mesmas palavras num outro som.
gostei muito e parabéns aos dois, ao autor e à tradutora.
Abraço
José
Obrigada, José.
Abraço
María
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